E meus olhos mais uma vez Pairam sobre tua figura Palavras se enjaulam em bocas Olhos se rebatem Ah, teus olhos Onde estava aquele brilho? Onde estava a constelação de teu olhar? A Nebulosa de Colombina Estará num buraco negro? Terá sido levada pela chuva? Estará perdida na lama? Onde está?
Je ne dors plus / Não posso mais dormir Je te desire / Te desejo Prends moi / Me leve Je suis a toi / Sou teu Je veux aller au bout de me fantasmes / Quero ir ao fim de minhas fantasias Je sais que c'est interdit / Sei que é proibido Je suis folle / Sou louco Je m'abandonne / Me abandono Je suis la et ailleurs / Sou o aqui e o lá Je n'ai plus rien / Não sou mais nada Je deviens folle / Fico louco Je m'abandonne / Me abandono Tout peut s'oublier / Tudo pode ser esquecido Je veux tout / Eu quero tudo Quand tu veux / Quando você quiser Comme tu veux / Como você quiser Je ferai un domaine / Criarei um reino Je t'inventerai l'amour / Inventarei o amor Je me regarde / Eu me olho Je me sens / Eu me sinto Je vois des enfants / Eu vejo crianças Je suis enfant / Eu sou criança
(Inspirado em alguns textos e criado com meu conhecimento bem básico de francês)
"Eu só aceito a condição de ter você só pra mim. Eu sei, não é assim, mas deixa Eu só aceito a condição de ter você só pra mim. Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir... e rir. "
Não te metas com esta núvem Que muito traiçoeira ela é Não se deve abraçar núvens cinzentas Vem pra mim? Não! Não se vá com ela Tu não sabes onde ela irá parar Tu não sabes onde ela irá chover A enxurrada pode te levar Fica! Aqui! Comigo! Lhe prometo zelo Amor, concerto Lhe prometo eu! Espera! Por que não eu? Então este amor que é maior que eu È teu! O que é meu então é teu! Já vai? Assim? Deixe um beijo em meu rosto ao menos Cruze seu olhar com o meu Me note! Psiu! Não vá ain..... ...
O dia se torna escuro Os relógios param Onde está você? Tua presença esmaece em mim Te procuro nos pingos da chuva No fundo de meu copo Ofereço minh'alma por teu sorriso E mais ainda para estar num pensamento teu Peço ao vento que me traga teu cheiro Peço ao destino que lhe chame aqui Crio versos para uma coleção Como migalhas de ti que tento colher Trovo as canções que ouvimos juntos Faço meu papel de Pierrot E espero por você aqui
Oh, dó de mim Busco uma fenda Uma estrada, uma senda Que a teu coração me leve Me carregue Ao granito dentro de teu seio Esta rocha que me esmaga Muralha que me cerca Feita da mesma pedra Tal calcário de Ançã Em que a natureza lhe esculpiu Como um sonho de Renoir Que me atrai com sua brandura E me zurze com sua frieza
Eis que do céu descamba Tal qual sopro divino Que desperta do torpor E cessa o sonho de Pierrot Vi os anéis de seus cabelos Pendendo sobre a pele exangue Buscando a candura do colo E os seios como a flor de lotus Tinha olhos dardejando feito estrelas Embaiam me bradando centelhas Quão dúbio era aquele olhar Pérfido como os refolhos do mar Senti, ela cheirava feito lírio a boca gorjeava poesia feita de lábios suculentos Misto de morango e mordida Heráldica foi tal noite Feita pra durar pelo fim de meus dias Eis que me prendo a esta sina Eis que surge Colombina